Este último aspecto é cada vez mais relevante quando olhamos para a enorme necessidade de pensarmos o nosso consumo e o seu impacto. Este artigo do Público, embora já seja de 2019, tem um conjunto de infográficos de fácil compreensão que nos ajudam a perceber a real dimensão do problema: por ano, são fabricadas 20 peças de roupa por pessoa, e lançadas 50 mini-colecções pelas marcas que todos conhecemos. Ninguém precisa desta quantidade de roupa, e podemos imaginar o impacto ambiental e social desta produção desenfreada. A poluição, consumo de água, emissões de CO2, e o impacto social de um mercado que aproveita condições de trabalho desumanas para rentabilizar os seus produtos são motivo suficiente para nos fazer pensar duas vezes se realmente precisamos daquela t-shirt nova. Não defendo, de todo, que a responsabilidade é do consumidor, mas podemos aplicar o princípio do "put your money where your mouth is". Se queremos um mundo melhor, devemos fazer escolhas que mostrem às empresas que nos importamos com os seus métodos de produção - mesmo que essa escolha não seja pelo corte completo, mas sim pela redução do consumo.
Vamos à prática: onde comprar e como fazer boas compras?
Corria o belo mês de Outubro de 2017 quando fui viver sozinha. Foi aí que começou o meu caminho rumo à selva que é hoje a nossa casa. Os primeiros meses - arriscaria até dizer o primeiro ano - foram, digamos... desastrososos. Absolutamente desastrosos para as minhas plantas, embora a vontade de querer ter sucesso fosse grande. Portanto, fear not: se eu consegui dar a volta ao meu black thumb e torná-lo num green thumb (ou um ligeiro vício, vá), qualquer pessoa consegue!
Sendo honesta: fui na onda que a pandemia nos levou. Já tinha o bichinho em mim, mas foi preciso chegar o confinamento para eu aprender, de uma vez por todas, o que estava a correr mal. A plantmania que assolou o mundo trouxe-me mais fontes de informação - olá @tripeirinha, Sofia, a deusa tripeira das plantas! - e mostrou-me qual era o meu modus operandi na minha onda de matança. Se puderem reter um conselho dest post, que seja este:
REGAR SÓ QUANDO O SOLO ESTÁ SECO!
Vamos simplificar. Se tiverem conseguido aguentar este ano e meio sem ser apanhad@s pela febre das plantas, mas ainda quiserem apanhar a onda, ficam as minhas 5 melhores dicas para aguentar as bitxas vivas: