A nossa estadia em Paris começava a aproximar-se do fim, e nós ainda com tanto para ver!
O quarto dia foi dedicado a visitar os museus que tanto queríamos conhecer - ou não fosse Paris uma cidade que transpira arte por todos os poros! - e, para acabar bem o dia, o elemento que não podia faltar porque... turistas! A subida à Torre Eiffel! Vamos lá?
Saímos do apartamento bem cedo para encontrar Paris nublada, vazia e meia...meh. Confesso, este tempo deixa-me também meia meh por isso não foi o melhor mood para iniciar um dia de visitas. Felizmente encontramos coisas tão interessantes que tudo melhorou muito rapidamente!
CENTRE POMPIDOU
Chegamos ao Pompidou ainda não eram 10h00, para descobrir que ele só abria às 11h00 - e ainda conseguimos ir para a fila errada e descobrir que a malta jovem de Paris adora ir para lá estudar, nem que para isso tenham que ficar 1h30 à espera que a Biblioteca abra. Quase parece a Biblioteca da FEUP! #feupinhoswillunderstand
No exterior do museu está uma fonte enorme cheia de trabalhos do Kandinsky que, como quase tudo o que ele nos deixou, é cheia de cor, vida e interpretações diversas - não, não estudei Arte, mas quando era miúda ajudava o meu irmão a estudar por isso acabei por ganhar algum amor a muitos dos artistas que estão expostos no Pompidou. Klein incluído, com o seu icónico azul!
Neste museu podem encontrar obras das mais diversas correntes da arte moderna - sim, essa que por vezes parece meia estapafúrdia mas que provavelmente é a que mais nos faz pensar. É uma questão de gosto e de interpretação, claro, mas para mim os museus como o Pompidou têm uma magia extra - não é tanto a técnica que fascina, mas sim a imaginação e a capacidade de abstracção e o poder que estas obras têm sobre a nossa mente. Recomendo vivamente a visita!
CATHÉDRALE NOTRE DAME
Ahhh, quem nunca viu o Corcunda de Notre Dame?!
Eu. Eu nunca vi.
Anyway, depois da primeira visita do dia, quando chegamos à Île de la Cité, junto à Notre Dame, e vimos a fila gigante para entrar, desistimos logo da ideia. Fica a promessa de entrar numa próxima visita para ver todos os vitrais e a história deste espaço. De qualquer forma, merece registo pela sua imponência, beleza e, claro, pelo reboliço que provoca à sua volta! Muita gente, muita vida, e muitas câmaras em punho nesta zona!
MARCHÉ AUX FLEURS
Agradeço aos deuses por terem dirigido o meu olhar para a notinha pequenina no guia de Paris que falava do Marché aux Fleurs quando estávamos a preparar a viagem! Pelo que me apercebi, este não deve ser um mercado comunmente colocado nos guias turísticos, o que, se me permitem, é uma parvoíce porque este lugar é LIN-DO (possivelmente um dos que mais gostei de visitar), mas até dá jeito porque assim é menos confuso.
Na verdade, não tem nada de "especial". De um lado da rua, muitos pássaros, galinhas, coelhos, pombos, patos...impróprio para malta que não consegue ver animais enjaulados - para quem conhece, muito semelhante à Feira dos Pássaros no Porto. Do outro lado da rua está a verdadeira maravilha: n floristas, muitas flores, muitos vasos, muita cor e decorações bonitas! Este lugar é maravilhoso, apetece fotografar tudo, apetece agarrar em cada vasinho, em cada vela, em cada bibelot e trazer para casa! Deixo-vos com as fotos:
Seguimos depois caminho. O plano era apanhar o metro para todo o lado, para pouparmos o nosso corpo derreado, mas não estava a chover e o Sena chamava por nós - as suas margens estão carregadas de alfarrabistas, vendedores de postais, souvenirs e velharias, e nós não resistimos a um bom mercado de rua. Ainda para mais com a vista lindíssima de Paris e a calma de Domingo a ajudar a que tudo fosse mais bonito. Caminhamos, com calma, porque não havia pressas - chegaríamos quando tivéssemos que chegar!
MUSÉE D'ORSAY
E depois da caminhada, o destino: Musée d'Orsay. O Zé queria muito - muito mesmo! - poder ver as obras de Van Gogh ao vivo e, caramba, eu também queria! Aliás, Van Gogh, Cézanne, Degas, Matisse, Mondrien, Monet, Munch, Toulouse-Lautec e tantos outros (sim, eu fui ver isto à Wikipédia, por isso é que está tudo por ordem alfabética) que podemos considerar que este museu reúne uma colecção da nata da arte do final do século XIX e início do século XX. Fantástico, e uma autêntica viagem pelo mundo da imaginação - recomendo!
Ainda queríamos ir a outro local e o tempo apertava, por isso pusemo-nos a caminho do Hôtel des Invalides. Bem que tentamos ir o mais rápido que o metro e os nossos pés permitiam, mas em vão - já não conseguimos entrar! Fica também para uma próxima visita, porque queríamos muito visitar este local e, pelo que ainda conseguimos espreitar da porta, o túmulo de Napoleão deve ser qualquer coisa de outro mundo - ou não fosse ele o Napoleão!
TORRE EIFFEL
Bom, faltava agora o local icónico. Aquele que qualquer turista que se preze visita quando vai a Paris! A Torre Eiffel! Construída para ser o marco de entrada da cidade na Exposição Universal de 1889, é uma estrutura verdadeiramente imponente e que impõe respeito. Sei que há aquela ideia romântica da Torre Eiffel como ponto de todos os encontros e paixões, mas quando olho para ela só consigo ver a imponência e a maravilha da engenharia que é conseguir colocar de pé uma estrutura gigantesca e, ao mesmo tempo, tão delgada e bonita.
Engenheirismos à parte, tivemos muito azar com a meteorologia. O plano era subir ao último piso (
Bom, o que é certo é que enquanto fazíamos tempo nos Champs de Mars para passarmos o anoitecer na Torre, o tempo piorou, e eventualmente a chuva instalou-se juntamente com o vento, e quando finalmente saímos no 2º piso, a 150 metros de altura, eu ia voando e morrendo afogada. Sério. Mas de capas impermeáveis às costas e máquina bem protegida, lá ficamos a ver as vistas - que não estavam propriamente "lindas", mas mais uma mistura entre o deprimente e o misterioso - e aproveitamos para comer um lindo macaron olhando para Paris aos nossos pés. How cliché is that?! Bom, o meu conselho é: vejam como vai estar o tempo no dia em que pretendem subir à Torre Eiffel. Se estiver mau, mudem de planos e vão noutro dia.
O pior desta visita foi mesmo perceber que Paris não é assim tanto a Cidade-Luz, porque estava tudo escuro como breu quando anoiteceu. Vá, desanquem-me à vontade, eu sei que acabei de dizer uma blasfémia. Pode ter sido da chuva, acredito que sim. Atenção, não quero com isto dizer que a vista daqui é feia, nada disso! Os telhados, as ruas bonitas e os parques no meio da cidade continuam a fazer a sua magia, seja de dia ou de noite. Mas, neste dia, pelo menos, não estava propriamente de perder o fôlego!
Ainda assim, foi óptimo poder ver o anoitecer desta perspectiva privilegiada. Ver a Torre Eiffel a piscar enquanto nós lá estávamos e fazer n vídeos a aparvalhar e ser mesmo, meeeeesmo, mesmo turista - daqueles com quem eu adoro gozar! Selfies infinitas, vídeos, fotos estúpidas, e beijinhos "porque estamos na Torre Eiffel e temos que ser românticos". Houve de tudo!
Confesso que gostei muito de visitar o 1º piso na vinda embora. Poder ver toda a estrutura acima de mim, poder conhecer a história da Torre, poder ver os meus pés sobre o chão de vidro - ai que medo! - e dar valor ao poder do Homem de construir coisas tão bonitas e majestosas com algo tão cru e nu como o ferro.
Derreados, esfomeados (nem pensar em jantar na Torre Eiffel!) e sim, de coração cheio porque estamos a ver o Mundo, voltamos para casa. Era tempo de recuperar energias para o último dia que eu ansiava à muito porque iríamos a Montmartre!
Preparem-se para o próximo e último episódio cheio de referências melosas ao Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain!
Ninguém diria que não estavas no teu melhor mood porque as fotografias estão, como sempre, fabulosas!
ResponderEliminarParis é uma das cidades que mais quero visitar por essa mesma razão: transpira romantismo e arte mesmo que em cada curva! Traz-me um macarroon porque estou desejoso de provar :D
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As fotos estão incriveis, principalmente as da noite
ResponderEliminarPor onde anda a Sofia?
Wow, a primeira foto da Torre Eiffle ficou perfeita!!
ResponderEliminarGiveaway de um batom da MAC no blog!
beijinho,
Priceless Ambition
Quero tanto ir a Paris!! Adorei as fotos! E o Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain é um dos meus filmes preferidos de sempre!!
ResponderEliminarComo assim, nunca viste o Corcunda de Notre Dame mulher? Toca a tratar de mudar isso, nunca é tarde :)
ResponderEliminarAdorei o post, para variar!
MY KIND OF JOY
Ahah it's my thing, também só vi o Rei Leão aos 19 anos :p estou atrasada no tempo!
Eliminar<3
Eu acho que tive sorte quando fui à catedral de Notre Dame, porque a fila não era muito grande. Tive de esperar, claro, mas foi bem menos de meia hora. Quando voltares a Paris, vale a pena entrar!
ResponderEliminarPois é, também só subir ao 2º andar da torre (não dava para subir ao topo porque estavam em obras...). Mas está nos planos, não me escapas oh topo da torre! Uma coisa muito curiosa em relação ao chão de vidro, que reparei na altura, é que os adultos têm sempre algum receio mas a crianças andam por ali nas calmas, super divertidas e sem medo nenhum. Acho que devíamos manter a criança que fomos bem vida dentro de nós :)
Pena que o tempo não tenha ajudado, mas faz parte. Por vezes apanhamos dias menos simpáticos, embora ache que as cidades continuam a ser bonitas, mesmo debaixo de chuva.
São coisas a visitar na próxima ida a Paris, sem dúvida! E o que dizes das crianças, é tão verdade!
EliminarSim, o tempo não ajudou em termos práticos - mas de facto não tira o encanto!
As tuas fotografias são tão delicadas e chamam tanto pela nossa derradeira atenção, que se torna impossível não reparar nos ínfimos detalhes! No que depender de mim, terei sempre à mão um leque de elogios à tua galeria, pois é ela que acrescenta aos teus relatos a restante história, concentrando nelas mesmas um outro lado da narrativa! Fantástico e de nos deixar sem palavras! Muitos parabéns pelo teu roteiro!
ResponderEliminarA Vida de Lyne
Mil obrigadas, Carol <3 as imagens contam sempre mais de mil palavras, por isso para mim não faria qualquer sentido não tirar proveito do Mundo que me rodeia - e se é para vos contar sobre ele, que seja com ilustrações! Um grande beijo!
EliminarDa última vez que fui a Paris (no ano passado) eu não me importava nada, durante toda a minha estadia, ter encontrado uma cidade meio vazia. Está tudo repleto de turistas (e daqueles irritantes, desculpem-me a expressão, que andam em grupos gigantes e que só destabilizam a movimentação das restantes pessoas; ainda me pergunto como é que os parisienses aguentam isto todo o ano). Nunca fui ao Pompidou em si mas ainda passei uma boa parte do tempo a admirar o seu exterior; só me sinto é meio-burrinha por nunca me ter apercebido que parte das obras eram do Kandinsky (se bem que desta vez quando lá fui só tinha uns 11 aninhos e estava bem longe de saber o que era arte contemporânea e o modernismo). E estas fotografias são das minhas favoritas do conjunto. Eu da primeira vez que fui a Paris também desisti de ir à Notre Dame devido à sua fila gigante, mas se calhar mais valia ter entrado nessa altura. Tenho quase a certeza que em 10 anos (entre a primeira e a segunda ida a Paris), o número de turistas para entrar mais do que duplicou, e realmente com tanta gente nem dá para apreciar bem a catedral. É uma pena sem dúvida. Da última vez que fui a Paris também era para irmos aos Invalides, mas o tempo também era pouco e aquela vaga de calor o ano passado não ajudava ninguém. E dito porque quem já foi à Torre Eifel num belo dia de Sol, a vista lá de cima vale muito a pena e todos os cêntimos gastos.
ResponderEliminarEu toda atenta a ler os teus posts sobre Paris e em breve se tjdo correrbem ainda falo contigo :p amoo e espero realizar este sonho em breve
ResponderEliminarKiss
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